quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dia de chuva (2)

Bom, ontem eu tive que ir embora e abandonar meu blog (coitado...). Mas hoje já estou de volta e pretendo continuar com o que eu estava escrevendo anteriormente. Então, se você chegou aqui agora (tá eu sei que ninguém lê, a menos que tenha um leitor secreto) leia o post de baixo e depois volte aqui. Obrigado.

Então, estava falando da chuva. Está chovendo de novo. Que maravilha! Hoje a chuva está mais forte que ontem. Como eu já disse (ou escrevi), eu gosto de chuva. Mas chuva muito forte derruba casa, escola, árvore. Essa é a parte ruim. Mas não posso fazer nada. Se eu fosse arquiteto, como estava decidido a alguns meses atrás e hoje já não é mais minha vontade, eu faria projetos pra aguentar toda essa água. Vi hoje no Jornal Hoje que em uma cidade de Santa Catarina caiu a quadra de uma escola. Terrível né? Isso foi na segunda-feira, feriado. A diretora do colégio disse que se fosse um dia de aula normal, todos os alunos estariam na quadra para se protegerem da chuva forte. Agora imaginem: trocentas crianças embaixo de uma quadra e de repente ela cai em cima de todos. Muito mais terrível ainda, não? Mas como Deus tem tudo muito bem planejado em sua mente (Deus tem mente????), não deixou que nada de mais grave acontecesse. Ufa!

A chuva... É tão estranho pensar no ciclo que a água faz. É estranho pensar que a água cai de nuvens. Bem, pelo menos eu acho estranho.

Voltando à parte subjetiva da chuva, como pode um fenômeno químico mexer tanto com a gente? É muito bom sentir que a chuva cai na fora. Não tem uma explicação. É bom, e pronto! Melhor ainda é você tomar chuva no rosto, se molhar com essa água divina. Parece que sentimos Deus presente em nós quando o líquido precioso bate em nosso corpo. Nos sentimos aliviados, serenos. É algo sublime que não há como definir precisamente. É como se a água que fomos batizados nos retornasse. Ou então a água que ficamos mergulhados durante os nove meses dentro do ser chamado Mãe, nos reencontrasse. A água possui um ciclo tão especial, porque a mesma água que estou tomando agora é a água que estava nos Alpes a um tempo atrás, e num refrigerante que alguém bebeu nos Estados Unidos antes, e lavando um carro na Austrália antes, e dando vida a uma planta na Rússia antes, e nas alamedas de Veneza antes, e nutrindo um animal na Angola antes, e... Não é fantástico? E amanhã ela se torna chuva novamente, pra nos confortar enquanto cai compondo a doce música que ouvimos enquanto vivemos nossas coisas do dia-a-dia.

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