quarta-feira, 30 de março de 2011

Aprisionado

Voem pensamentos
a noite é toda de vocês.

Descansem;
Divirtam-se;
Cantem;
Amem;
E não pensem muito.

Amém.

Mas voltem amanhã pela manhã
Preciso pensar.


[E. Godoy]

Lugares

Lá atrás do morro
morro de saudade
de dizer-te: te amo.

Cá desta parte
parte a esperança
do relógio ordenar: avança!

[E. Godoy]

sexta-feira, 25 de março de 2011

O circo chegou em Ponta Grossa

Unindo circo, teatro, dança, música e tecnologia, o Circo Roda estreou quinta-feira, 24, em Ponta Grossa com o auditório A do Cine Teatro Ópera lotado. Mais de 700 pessoas acompanharam, por uma hora e meia, o espetáculo DNA – somos todos muito iguais, roteirizado e dirigido por Hugo Possolo.

A peça apresenta uma temática que envolve assuntos como clonagem, mutação, deficiências físicas, ancestralidade e novas formas de vida. Possolo partiu da teoria da evolução das espécies, de Charles Darwin, para criar o roteiro. “Constatei algo científico que tem forte carga poética: entre os animais, a diferença no código genético é ínfima. Na maioria dos casos, entre os animais, nossos DNA’s são pouquíssimo diferentes. Então, somos todos muito iguais”, afirma o diretor e roteirista.

O Circo Roda nasceu da junção dos grupos teatrais Parlapatões e Pia Fraus, e une as experiências circenses de cada um, utilizando trapézios, malabares, tecido, corda, cama elástica, dentre outros. Além dos materiais comuns no circo, a companhia usa recursos da tecnologia para criar projeções no palco. O que não falta, porém, são os risos proporcionados pelos palhaços, que interagem durante toda a peça com o público.

O grupo já percorreu mais de 30 cidades brasileiras em cinco anos de atividade. Os espetáculos Oceano e Stapafúrdyo, que também passaram por Ponta Grossa, atingiram um público de mais de 300 mil espectadores em cerca de 470 apresentações no Brasil. Os 4200 ingressos para a turnê de seis apresentações na cidade esgotaram na tarde de quinta-feira. Os preços eram R$ 15 a inteira e R$ 7 a meia entrada.

Confira as fotos da primeira noite de espetáculos:














Texto e fotos: Eduardo Godoy

quinta-feira, 24 de março de 2011

Acamaruva associa 22 trabalhadores

Uma das entidades que recebe o lixo da Feira Verde, dos PEV’s, e que irá receber da coleta seletiva, é a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Uvaranas (Acamaruva). Instalada em um barracão próximo ao Campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a associação agrega 22 trabalhadores que trabalhavam como ‘carrinheiros’ (que passavam com ‘gaiotas’ pelas ruas recolhendo lixo reciclável) e catadores no antigo Lixão do Botuquara.

Segundo Waldir Macedo, responsável pelas associações, a Acamaruva recebe semanalmente 20 toneladas de lixo reciclável, separa os 34 tipos de materiais e vende para a empresa Rescisul. “Quase 1/3 do que recebemos é de ferro; os demais são outros materiais, como papelão, PET, garrafas de vidro, papel, plástico etc.”, explica Macedo. O que não é aproveitado, a empresa Ponta Grossa Ambiental recolhe diretamente no barracão.

Todos trabalham em uma cadeia de produção: as mulheres separam os materiais e os homens fazem o serviço de carregamento e prensa. Os associados recebem igualmente, de acordo com o que produzem. A renda média semanal de cada um é de R$ 130. Além da Acamaruva, outras três associações recebem lixo reciclável: em Oficinas (Acamaro), Nova Rússia (Acamaru) e Centro (Acamar).

O primeiro passo é a separação dos 34 tipos de materiais


Logo após, o material separado é prensado em uma máquina


O resultado são vários fardos de material reciclável, que depois são vendidos para uma empresa especializada em reciclagem


Isopor é um dos materiais inutilizáveis, que vão diretamente para o Aterro Sanitário do Botuquara



Texto e fotos: Eduardo Godoy

quarta-feira, 23 de março de 2011

Coleta seletiva é implantada em Ponta Grossa

A partir de abril, três bairros centrais de Ponta Grossa passam a contar com coleta seletiva do lixo reciclável. O projeto é uma parceria entre a Prefeitura Municipal, o Governo Estadual e empresas privadas e está em fase de contratação de motoristas e catadores de materiais recicláveis.

Segundo o diretor municipal de Meio Ambiente, Nelson Calderari, os primeiros meses funcionarão com um teste. “Os caminhões irão passar em dias alternados pelas ruas do Jardim Carvalho, Vila Estrela e Jardim América. Depois pretendemos expandir a coleta seletiva”, explica Calderari. Outros 143 pontos da cidade já recebem os caminhões da Feira Verde, onde o morador pode trocar dois quilos de materiais recicláveis por um quilo de frutas, verduras e legumes.

O material recolhido na Feira Verde é distribuído entre as quatro associações de catadores de materiais recicláveis de Ponta Grossa, mesma destinação que será dada à coleta seletiva. Os catadores irão recolher papel, plástico, vidro e alumínio, devidamente separados. Lixo orgânico continua sendo coletado pela Ponta Grossa Ambiental (PGA) e encaminhado para o Aterro Sanitário do Botuquara. O diretor conta que o contrato firmado com a PGA não especifica que seja feita a coleta seletiva.

Outro projeto de separação de lixo já existente em Ponta Grossa são os 21 Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s), em parceria com supermercados e postos de gasolina. O destino também são as associações de catadores, que recebem semanalmente 2,5 toneladas de lixo recolhidos nestes pontos.


Texto: Eduardo Godoy

terça-feira, 22 de março de 2011

Vazamento de Gás interdita Restaurante Universitário

Os alunos do Campus Central da UEPG tiveram uma pequena surpresa no horário do almoço de hoje, 22. O Restaurante Universitário (R.U.) anunciava com um cartaz que não funcionaria. A placa informava que, por motivos de segurança, o R.U não serviria almoço, deixando os estudantes preocupados com o funcionamento do local.

A funcionária Laura Biscaia informou qual foi o problema que fechou o R.U. “Teve um vazamento de gás, daí não tinha como fazer o alimento hoje”. Laura também informou que o restaurante volta às atividades normais ainda hoje, servindo o jantar.

“Eu fico triste, porque a gente sempre almoça aqui e é uma opção fácil”, diz o aluno Adrian Delponte, mas ele afirma que a segurança realmente deve vir em primeiro lugar.


Texto:
Jean Marcel

domingo, 20 de março de 2011

Do Haiti para a UEPG


O cenário de um desastre. Foi isso que os jornalistas Vanessa Rumor e Paulo Martins encontraram no Haiti, na visita que fizeram ao país no mês de Janeiro desse ano. A experiência da repórter e do cinegrafista foi compartilhada com os estudantes de Jornalismo da UEPG no último ‘Diálogos Sobre Mídia Regional’ (17/03).



Texto e foto: Afonso Verner
(Mais imagens do evento em http://flickr.com/afonsoverner)

sábado, 19 de março de 2011

Em vez da capa, o capacete

Ao abrir uma revista ou ligar a televisão somos inundados de heróis e mais heróis criados pela mídia, forçando uma falsa identificação com o povo brasileiro. Vão desde BBB’s a cantores de qualidade discutível. Estes chegam e partem sem a gente se dar conta e são atualizados constantemente, como uma forma de revezamento do posto de herói nacional.

Porém, há um tipo de ‘super-homem’ que não sai da moda nos noticiários, principalmente em época de enchentes, deslizamentos, terremotos, tsunamis e outros males geológicos: o bombeiro. Diferente dos outros que eu citei, este tem uma razão sociológica para existir e ser idolatrado. Vale lembrar as últimas catástrofes naturais que colocaram os bombeiros à vista do público brasileiro. Vamos fazer um recorte, pegando apenas tragédias decorrentes de fortes chuvas. Em 2008 foi o Vale do Itajaí (SC); em 2009, os estados do Norte e Nordeste; em 2010 tivemos em Angra dos Reis (RJ), São Luiz do Paraitinga (SP) e Tomazina (PR); em 2011 foi a Região Serrana do Rio de Janeiro, a cidade de São Paulo e Morretes e Antonina, no Paraná. Em todos estes acontecimentos, a figura do bombeiro sempre esteve presente.

Eu e você vimos imagens, fotos e relatos de salvamentos realizados por esses heróis, colocando-os em status de redentores. Em pesquisas sobre a confiabilidade dos cidadãos em instituições, os bombeiros sempre aparecem nas primeiras colocações. Resultado da grande propaganda feita pela mídia gratuitamente a este grupo, responsável pelas cenas emocionantes que assistimos. Heróis nacionais, que aparecem para resgatar não só mocinhas e crianças em perigo, mas a todo um povo que chora diante da tragédia.


Texto: Eduardo Godoy

sexta-feira, 18 de março de 2011

Volta para casa interrompida



Um acidente por volta das 21h desta quinta-feira, 17, gerou transtornos no trânsito próximo à Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa. Um Palio, placa ANB 4699, vindo pela rua Coronel Dulcídio, cruzou a preferencial da rua Barão de Cerro Azul, chocando-se com um ônibus da Viação Campos Gerais (VCG), responsável pelo transporte público municipal. Os passageiros da linha Terminal Central - Palmeirinha tiveram que esperar a passagem de outro ônibus da empresa que o levassem para o destino final.

Texto e foto: Eduardo Godoy

quarta-feira, 16 de março de 2011

a m o r

A saudade corroi
A distância separa
A lembrança junta
E o amor...
Bom, o amor explode aqui dentro
e verte pelo sorriso no pensamento apaixonado


[E. Godoy]

Odontologia na Comunidade


Uma parceria entre a ABO-PG (Associação Brasileira de Odontologia de Ponta Grossa), Prefeitura e Cescage (Centro Superior de Ensino dos Campos Gerais) leva atendimento odontológico gratuito à Comunidade Cristo Rei. Cada entidade contribui da sua maneira. A Prefeitura cede o espaço da Unidade de Saúde do Bairro e os insumos básicos (algodão, luvas e anestésicos). A ABO doou cadeiras odontológicas e os alunos, supervisionados pelos professores, fazem o atendimento.

Texto e foto: Afonso Verner

quarta-feira, 2 de março de 2011

É hoje!


MAIS DE 30 CAIXAS DE CERVEJA OPEN!!!
FESTA SEM HORA PRA ACABAR, COM DJ AFONSO VERNER!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

Batalhão comemora aniversário com serviços à comunidade

O 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede em Ponta Grossa e responsável por nove cidades da região, comemorou nesta terça-feira, 1º, seu aniversário de 111 anos. Além da cerimônia oficial pela manhã, a companhia realiza uma megaoperação em vários pontos da cidade. “Estas abordagens são um presente para Ponta Grossa, uma forma de mostrar nossos serviços à população”, conta o capitão Schulli, comandante da 1ª Companhia do 1º BPM, responsável geral pela operação intitulada “1º de Março”.

Ao todo, são 11 pontos de blitz espalhados por Ponta Grossa, policiamento à pé e patrulhamento nas principais vias de acesso à cidade. “Chamamos todo nosso efetivo, com os militares que estavam de folga, outros de férias, além dos policiais que estão atuando normalmente”, explica Schulli, que enfatiza que a megaoperação começou às 8h e tem duração de 24 horas.

Segundo o tenente Aurélio, responsável pela blitz que começou às 18h30 na Avenida München, uma moto foi apreendida por falta de documentação, além de outras duas motocicletas em que o condutor teve que buscar os documentos para a retirada do veículo. “Nosso objetivo não é causar transtornos, mas não podemos deixar passar o que está irregular”, explica o tenente. Outras multas também foram aplicadas no local, como falta de cinto de segurança.

O caso mais grave registrado até a noite desta terça-feira foi a apreensão de crack em um bloqueio próximo ao campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). De acordo com Schulli, um motociclista portava a droga e, pela quantidade, foi caracterizado como tráfico de entorpecente.


Texto e foto: Eduardo Godoy