É tão difícil escrever sobre algo que não se conhece, se é que existe de fato. E por ser tão difícil e desconhecido é que se torna um mistério que levamos durante todo o tempo em que existimos aqui neste mundo. Quem nunca de deparou pensando em como será depois que partirmos daqui? É próprio do ser humano querer saber o que vai acontecer amanhã, semana que vem, no próximo ano, depois da morte. Necessitamos ter um cronograma de nossas vidas, mesmo sendo ele totalmente mutável. Amanhã vou estudar, semana que vem vou numa festa, no próximo ano vou comprar um carro, depois da morte vou... Não, eu não sei o que vou fazer quando morrer. É imprevisível e misterioso este momento.
“Cada um de nós é como um livro, que guarda seu início, seu meio e seu fim.”
Mas voltando aos quatro amigos, vemos o quanto é importante o que fazemos a cada dia. Nosso comportamento, nossos ideais, nosso modo de viver, nossa terra, tudo é condicionante das pessoas que teremos ao nosso lado. O “início” é marcado pelos pais e pela família. No “meio” são os amigos (e muitas vezes os pais e a família também!) e a sociedade o ideal que buscamos. E o fim, parafraseando um professor meu, “é tudo. E sendo tudo é ao mesmo tempo nada.” É no fim que saberemos se o que foi feito durante tantos anos valeu a pena. Baterá naqueles que não souberam aproveitar a vida a sensação de arrependimento, tristeza e dor. A única chance foi desperdiçada.
Alguns podem achar feio eu estar escrevendo isso (se é que alguém vai ler), mas a morte é inevitável, infelizmente. Assim como a vida! Por isso quero viver intensamente, e não apenas sobreviver a cada dia. E no fim olhar pra trás e ver como foi bom! Quero morrer feliz.
P.S.: Não houve jeito de evitar os clichês!
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