segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ESC

Às vezes é tão difícil terminar algo. Dar um ESC nas conversas, nos sonhos, nos encantos, no amor. Não é nada fácil. Sou do tipo de me apaixonar, não de "pegar". E quando realmente uma pessoa se apaixona, o fim se torna o momento mais angustiante. O amor verdadeiro demora para ir embora, dar um adeus definitivo, fechar a porta do coração para aquela paixão.

Quando a gente acha que acabou, vem uma nova conversa sutil, no horário que era de costume, com os mesmos assuntos de antes, com a música que sempre tocava... E a gente vê quão grave foi o erro cometido e que fez com que tudo que era bom terminasse. A saudade fala alto, grita que quer aqueles momentos novamente. Por que não podemos voltar atrás e consertar o que foi feito errado?

Amo amar, odeio ter que parar de amar! Que saudade de quando eu escrevia "eu te amo" quando o assunto acabava e ficava aquela lacuna de espaço para o próximo. Agora, o boa noite é apenas um boa noite. "Que amor era esse que não saiu do chão?"

Alguns cantores falam por mim. Por exemplo, agora, escutando Pouca Vogal (logo eles?): "A lembrança sempre vem numa noite sem luar".

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